Dimitris Nikolaou, 63 anos, era o inspetor chefe da estação que estava de serviço na noite da tragédia. Nikolaou foi acusado por "perturbação da segurança de tráfego", o que provocou a morte de várias pessoas, e "homicídio por negligência", segundo a mesma fonte.
O inspetor é o segundo funcionário do sistema ferroviário da Grécia colocado em prisão preventiva devido ao acidente e pode ser condenado a uma pena que vai de 10 anos à prisão perpétua.
O outro detido é Vassilis Samaras, 57 anos, que era o gerente da estação da cidade de Lárissa, perto do local da colisão fatal entre um comboio de passageiros e uma composição de carga em 28 de fevereiro.
Outros dois diretores da estação que estavam de serviço durante a noite da tragédia foram acusados porque abandonaram os postos de trabalho antes do fim do turno e deixaram o colega menos experiente sozinho.
Mas os dois foram libertados no início da semana após o pagamento de uma fiança de 10 mil euros e devem apresentar-se à polícia duas vezes por mês.
O acidente de comboio, o mais grave na história da Grécia, também evidenciou as falhas crónicas na rede ferroviária do país e o atraso na modernização dos sistemas de segurança.
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