“O Instituto Gulbenkian de Ciência apostou em despertar o interesse pela ciência no turbilhão do NOS Alive. Quem escreveu o texto vencedor do Prémio Linguagem Clara 2020 sabia que apenas ia ter breves momentos para captar a atenção de um público sujeito a tantos outros estímulos. Por isso, usou algumas das regras fundamentais da escrita clara: adequação ao público-alvo e à situação, palavras conhecidas, frases e parágrafos curtos, e um grafismo agradável à vista”, pode ler-se na justificação do júri, composto por Hugo Sousa, Joana Lobo Antunes e João Martins.
De acordo com o júri, “o resultado foram textos fáceis de ler e capazes de captar e manter o interesse, mesmo em poucos minutos”.
“Uma boa prova de que, afinal, ouvir falar de ciência pode ser música para os nossos ouvidos”, acrescentam.
Em 2019, o prémio foi entregue ao município de Torres Novas por um texto dirigido a crianças sobre o monumento “Lapas, as grutas que não são grutas”.
Criada em 2013, a Acesso Cultura, associação cultural, promove iniciativas sobre a acessibilidade à criação artística nos aspetos físicos, social e intelectual, e entrega anualmente um conjunto de prémios com o objetivo de distinguir entidades que apliquem boas práticas nesta área.
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