Em comunicado, os cientistas explicam que o individuo adulto não tem capacidade de gerar novo músculo cardíaco em situação de doença, formando geralmente uma cicatriz como forma de reparação, o que pode levar à falência cardíaca.

Neste estudo, publicado na revista Stem Cells Reports, a equipa de investigadores, coordenada por Diana Nascimento e Perpétua Pinto-do-Ó, mostrou que o coração após o nascimento, para além de formar esta cicatriz, tem também capacidade para regenerar e gerar novo músculo cardíaco.

Isto significa que “é importante estudar o coração do neonatal para encontrar terapias inovadoras para um vasto leque de doenças cardíacas”, defendem.

“Mostramos que os fibroblastos estão a regular tanto a regeneração e reparação no coração neonatal e, como tal, o estudo da resposta destas células, é essencial para que de futuro se consiga desencadear uma resposta mais eficiente do coração adulto em situação de doença”, explica a coordenadora desta investigação, Diana Nascimento

O primeiro autor do artigo, Vasco Sampaio-Pinto sublinha que “o modelo descrito pode ser usado para desenvolver novas terapias com vista a promover a regeneração do coração em caso, por exemplo, de enfarte do miocárdio, e também para encontrar novos fármacos que impeçam a formação de cicatriz”.

De acordo com o investigador, “esta cicatriz impede o normal funcionamento do coração, conduzindo frequentemente à falência cardíaca”.

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