“Não podemos excluir a participação de uma terceira parte”, disse Kok Soo Chon, chefe da investigação oficial durante uma conferência de imprensa.
O voo MH370, da Malayisia AirLines, fazia a ligação entre Kuala Lumpur e Pequim, no dia 08 de março de 2014, e “depois de ter mudado” de rumo despenhou-se no Oceano Índico.
O responsável pela investigação oficial assinalou que o aparelho terá mudado de rumo de “forma manual”, mas sublinhou que ainda faltam elementos para concluir os motivos da manobra.
O relatório incluiu recomendações de segurança relacionadas com a aviação comercial apesar de ainda continuarem desaparecidas as duas caixas negras do aparelho e a fuselagem do aparelho.
Uma das sugestões incluídas no documento propõe melhorar a eficácia dos transmissores de localização que se encontram a bordo dos aviões comerciais em caso de acidentes no mar.
O documento refere também que as companhias e as autoridades dos vários países devem alargar o âmbito das informações sobre as condições psicológicas dos pilotos e da tripulação, melhor inspeção da carga e um “maior” controlo do tráfego aéreo.
No passado mês de maio a companhia norte-americana Ocean Infinity não conseguiu localizar vestígios do Boeing depois de explorar 112 mil quilómetros quadrados no Indico.
Até ao momento recuperaram-se 27 peças em praias de Moçambique, Reunião, Maurícias, África do Sul e Zanzibar: fragmentos que foram supostamente arrastados pelas correntes oceânicas.
De acordo com os especialistas, três dos 27 fragmentos encontrados nas Maurícias, Reunião e Zanzibar pertencem ao voo MH370.
Outras sete peças, incluindo partes do interior da cabina são “quase seguramente” do MH370 e outras oito podem ser “muito provavelmente” partes do aparelho da Malayisian Airlines.
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