"Apesar da sua centralidade enquanto parte integrante da malha urbana, o edificado encontra-se particularmente degradado, a que se associa a consequente degradação do espaço exterior envolvente", refere o instituto em comunicado enviado à Lusa

Por seu lado, a presidente da Câmara de Mirandela, Júlia Rodrigues, congratula-se com a aprovação da candidatura, acrescentando que a ação social "é uma das prioridades do município".

"A requalificação urbana e aposta na habitação social são necessidades urgentes para a população que menos recursos financeiros", vincou a autarca socialista.

Segundo o IHRU, "as intervenções irão incidir na reabilitação da envolvente exterior e nas áreas comuns do edificado, tendo como objetivos: aumentar a eficiência energética das frações, aumentar a qualidade do ar no interior das habitações, travar a degradação do sistema estrutural e aumentar o conforto acústico e visual do edificado".

"Através da intervenção no património pretende-se aumentar o bem-estar, o nível de conforto, a autoestima dos moradores nos bairros e estender os seus efeitos positivos às comunidades envolventes, que irão beneficiar da requalificação do território urbano, contribuindo assim para a qualificação social em diversos domínios e dinamização económica daqueles territórios", específica aquele entidade.

As operações de reabilitação do edificado encontram-se articuladas com as intervenções a realizar no espaço público que o municípios de Mirandela irá promover nos locais, no âmbito dos respetivos Planos de Ação Integrado para as Comunidades Desfavorecidas (PAICD), que fazem parte integrante dos Planos Estratégicos de Desenvolvimento Urbano (PEDU).

O Bairro Social de Pinto Balsemão, em Mirandela, foi construído em 1984 e é constituído por 66 frações.