“Quem nos atacar receberá uma resposta retumbante”, garantiu Netanyahu.
Mais de uma dúzia de mísseis iranianos foram lançados na de madrugada contra duas bases iraquianas, em Ain al-Assad e Arbil, que albergam tropas norte-americanas.
Esta ação foi assumida pelos Guardas da Revolução iranianos como uma “operação de vingança” pela morte do general Qassem Soleimani, comandante da força de elite Al-Quds, que morreu na sexta-feira num ataque aéreo em Bagdad, capital do Iraque, ordenado pelo Presidente dos EUA, Donald Trump.
O Departamento de Defesa norte-americano confirmou que “mais de uma dúzia de mísseis” iranianos foram disparados contra as duas bases, mas não indicou se resultaram vítimas dos ataques.
Na sua conta no Twitter, numa primeira reação, Trump disse que “está tudo bem”, sublinhando que estava em curso a avaliação de vítimas e danos, e prometeu pronunciar-se hoje sobre a situação.
A televisão estatal iraniana referiu que esta operação militar foi designada “Mártir Soleimani” e desencadeada pela divisão aeroespacial dos Guardas da Revolução, que controlam o programa de mísseis iranianos.
O Irão ameaçou ainda atacar “o interior dos EUA”, “Israel” e “aliados dos EUA”, segundo os Guardas da Revolução, na eventualidade de haver uma retaliação norte-americana.
A autoridade federal norte-americana para a aviação (FAA) proibiu aviões e pilotos comerciais norte-americanos de voarem sobre áreas do Iraque, Irão, do Golfo Pérsico e do Golfo de Omã.
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