O edifício Metropol, de 10 pisos e em construção em Abadan, uma das principais cidades da província de Khuzistão, desmoronou-se parcialmente na segunda-feira, no meio de uma rua movimentada.

Desde quarta-feira, têm ocorrido manifestações noturnas em Abadan e noutras cidades de Khuzistão para exigir a acusação dos responsáveis pelo acidente, um dos mais mortíferos dos últimos anos no Irão.

Também se realizaram manifestações em várias cidades do centro do Irão na sexta-feira, incluindo em Isfahan, Yazd e Shahin, em solidariedade com as famílias das vítimas, informou a agência noticiosa iraniana Fars.

Na sexta-feira à noite, em Abadan, as forças de segurança “utilizaram gás lacrimogéneo e dispararam tiros de aviso” para dispersar centenas de manifestantes que se encontravam perto do local do acidente, noticiou a Fars, citada pela agência francesa AFP.

Alguns manifestantes gritaram “morte a funcionários incompetentes”, segundo a agência iraniana.

O número de mortos aumentou hoje para 28, depois de terem sido encontrados dois corpos, disse o ministro do Interior, Ahmad Vahidi, citado pela agência noticiosa estatal Irna.

O colapso do edifício provocou ainda 37 feridos, segundo um balanço oficial.

A magistratura local anunciou a detenção de 13 pessoas, incluindo o presidente da câmara de Abadan e dois antigos presidentes da autarquia, acusados de responsabilidade pela tragédia.

O líder supremo do Irão, ayatollah Ali Khamenei, apresentou as suas condolências ao povo de Abadan e pediu a punição dos responsáveis pelo acidente.

Em 2017, o colapso no centro de Teerão do Edifício Plasco, um centro comercial de 15 andares do início da década de 1960, matou 22 pessoas, incluindo 16 bombeiros.

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