Em declarações aos jornalistas em Florença, onde participou numa conferência sobre a União Europeia, o chefe de Estado disse ter a mesma opinião que o Governo português, ao considerar que “foi lamentável a decisão”, até porque, “havendo tantos problemas no mundo, este era dispensável”.
“Mas, uma vez que ele foi criado, a Europa tem um papel essencial. Quem é que pode fazer as pontes, de um lado com os Estados Unidos e, do outro lado, com o Irão? É a União Europeia. Nesse sentido, a Europa reganha protagonismo, ainda superior ao que já tinha, naquilo em que é fundamental no mundo, que é instrumento de paz, de concórdia, de diálogo, de ponte, entre realidades que aparentemente não se entendem”, declarou.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou na terça-feira que os Estados Unidos abandonam o acordo nuclear assinado entre o Irão e o grupo 5+1, constituído pelos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (EUA, Rússia, China, França e Reino Unido) e a Alemanha.
O acordo, concluído em 2015, permitiu o levantamento de parte das sanções internacionais em troca do compromisso de Teerão de limitar o seu programa nuclear a fins civis.
Comentários