A partir das 00:00 de quinta-feira, os irlandeses “devem ficar em casa”, só saindo para irem trabalhar, irem à escola ou por “outras razões essenciais”.
“Devemos regressar a um confinamento total, a grande escala, por um período de pelo menos um mês”, disse o chefe do Governo irlandês, numa declaração transmitida pela televisão.
Micheál Martin classificou a situação como “extremamente grave”.
A Irlanda estava em confinamento parcial desde a semana passada, com cabeleireiros, restaurantes e bares encerrados.
Perante o aumento de 61% dos contágios numa semana, o Governo irlandês decidiu encerrar, a partir de quinta-feira, as lojas de comércio não essencial e os pavilhões desportivos.
As escolas mantêm-se abertas, mas o novo trimestre escolar começará em 11 de janeiro, três dias mais tarde do que a data prevista.
“Faremos o que for preciso para travar o vírus”, afirmou o primeiro-ministro, assinalando o “crescimento exponencial” das infeções por covid-19, causadas por um novo coronavírus, e “o aumento acentuado do número de hospitalizações”.
A suspensão das ligações aéreas da Irlanda com o Reino Unido, onde foi detetada uma nova estirpe do coronavírus da covid-19, será prolongada até 06 de janeiro.
A Irlanda, que tem cerca de cinco milhões de habitantes, totaliza mais de 90 mil casos de infeção, dos quais 2.226 mortes.
A pandemia da covid-19 provocou pelo menos 1.791.033 mortos resultantes de mais de 81,9 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência noticiosa francesa AFP.
A covid-19 é uma doença respiratória causada pelo coronavírus SARS-CoV-2 (tipo de vírus), que foi detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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