Isabel II aproveitou ainda a ocasião solene para homenagear os "heróis da pandemia", que deram uma "contribuição extraordinária para a vida da Escócia durante a pandemia", com "diversos exemplos de resiliência e boa vontade".
"Embora alguns de vocês (deputados) possam ter diferenças de opinião, acredito que continuarão a trabalhar juntos", disse a Rainha Isabel II na abertura oficial da legislatura na Escócia.
A monarca invocou os valores que disse todos esperarem dos representantes eleitos nas últimas eleições escocesas, em maio, nomeadamente “sabedoria, justiça, compaixão e integridade”.
Acompanhada pelo Príncipe Carlos, e pela mulher deste, a duquesa da Cornualha, Camilla, - ambos reconhecidos na Escócia como duques de Rothsay - Isabel II referiu a intenção da família real britânica de "acompanhar o progresso - do Parlamento Escocês - com especial interesse nesta legislatura.
O Partido Nacional Escocês já expressou sua intenção de convocar um novo referendo de independência antes do final de 2023 se a luta contra covid-19 já tiver terminado até essa data.
No seu discurso, a ministra-chefe da Escócia, Nicola Sturgeon, reeleita nas últimas eleições de maio, dirigiu-se aos demais deputados e à monarca britânica para expressar seu compromisso em alcançar "um futuro mais justo e mais verde" em termos ambientais.
Sturgeon aludiu, à semelhança de Isabel II, à diversidade de opiniões e disse esperar que haja "a coragem de encontrar um ponto" de união entre as divergências políticas existentes.
Nicola Sturgeon reiterou a intenção de realizar um referendo de independência quando a epidemia acabar, dizendo: "A responsabilidade deste parlamento é levantar esse desafio, levando o país, após a pandemia, a um futuro melhor", observando que essa é a "vontade de todo o país, assim que a Escócia sair do trauma da pandemia”.
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