“Na última semana, as tropas eliminaram mais de 150 milicianos, desmantelaram túneis, armazéns de armas, infraestruturas e localizaram armas”, referem os militares em comunicado, acrescentado terem sido resgatados os corpos de cinco reféns mortos nos atentados de 07 de outubro.
O Serviço de Defesa Civil de Gaza informou que os ataques israelitas destruíram 90% das infraestruturas da cidade, a segunda maior cidade da Faixa de Gaza depois da capital.
A 22 de julho, Israel ordenou a evacuação da parte oriental de Khan Younis e enviou os seus habitantes para a “zona humanitária” de Mawasi, cujo perímetro foi reduzido, invocando a presença de infraestruturas islamistas numa das suas zonas fronteiriças.
Hoje, num ambiente de extrema tensão e incerteza, alguns habitantes de Khan Younis, deslocados há mais de uma semana estão a regressar aos seus bairros, relataram à agência noticiosa EFE fontes locais.
“Ainda temos 200 avisos e relatos de cidadãos desaparecidos no leste de Khan Younis”, segundo a Defesa Civil, que continua a trabalhar para recuperar corpos.
Apesar do anúncio do exército, a Defesa Civil apelou aos cidadãos para não se dispersarem na parte oriental da cidade porque os soldados ainda podem permanecer no local, o que poderia aumentar o número de vítimas.
As forças armadas israelitas fizeram ainda saber no comunicado divulgado hoje que as operações continuam no centro de Gaza.
O ataque sem precedente dos islamitas palestinianos do Hamas a 7 de outubro provocou cerca de 1.200 mortos e mais de 250 reféns, segundo as autoridades israelitas.
Em resposta, Israel lançou uma ofensiva em Gaza que já matou mais de 39 mil pessoas, de acordo com o ministério da Saúde local, controlado pelos islamitas.
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