Benjamin Netanyahu fez hoje estes comentários, relatados pelo Jerusalem Post, numa conversa telefónica com os líderes das comunidades israelitas que fazem fronteira com Gaza, aos quais garantiu que o país ainda não deu a sua última palavra.

Um dia antes, os líderes dos colonatos na Cisjordânia — palco da morte a tiro de duas jovens britânico-israelitas – avisaram o ministro das Finanças e Segurança, Bezalel Smotrich, que em circunstância alguma aceitariam “compromissos” do Governo sobre a segurança destas comunidades.

“Estamos a falar de 500.000 residentes”, avisou o conselho de membros do Yesha ao ministro de extrema-direita, a quem exigiram “um aumento do número de colonatos” na Cisjordânia, com “medidas reais e imediatas”.

Smotrich concordou com outras exigências dos líderes locais, incluindo o estabelecimento de mais postos de controlo e o início de um estudo para reforçar a estrutura das habitações dos colonos.