Num discurso à nação, gravado antecipadamente, Boris Johnson quis passar a mensagem de que o país tem uma oportunidade única para se desenvolver termos económicos, mas também sociais.
"Para muitas pessoas este é um momento de esperança, um momento que nunca esperavam que viria", indicou o primeiro-ministro. “Isto não é o fim, é um novo início", destacou.
"Quando olho para o potencial deste país esperando para ser soltado, sei que podemos transformar esta oportunidade num sucesso impressionante. E quaisquer que sejam os solavancos na estrada à frente, eu sei que teremos sucesso", afirmou.
"Apesar de todas as forças e qualidades, a UE evoluiu nos últimos 50 anos numa direção que já não servia a este país", defendeu o primeiro-ministro acrescentando que o Reino Unido irá "recapturar" a sua soberania.
"E se fizermos isto bem, acredito que, a cada mês, vamos crescer em confiança não só dentro de casa, mas no estrangeiro (...) Vamos redescobrir músculos que não usamos há décadas. O poder de pensamento independente e ação", acrescentou sem deixar de realçar que o Governo britânico pretende que este seja o início de uma nova era de cooperação amigável entre a UE e o Reino Unido.
"Queremos que este seja o começo de uma nova era de cooperação amistosa entre a UE e um Reino Unido enérgico. Um Reino Unido que é simultaneamente uma grande potência europeia e verdadeiramente global no nosso alcance e ambições", salientou.
Para marcar a ocasião, foi ainda projetada na parede exterior do edifício da residência oficial do primeiro-ministro, em Downing Street, uma instalação luminosa, incluindo um relógio em contagem decrescente até às 23:00 (locais e GMT, meia-noite em Bruxelas), a hora oficial da saída da UE.
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