“Expresso a minha proximidade às populações da Itália central atingidas pelo terramoto. Também esta manhã se registou um forte abalo”, afirmou o papa após a oração do Angelus, sob os aplausos dos fiéis reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano.
O pontífice rezou “pelos feridos e pelas famílias que sofreram os maiores danos”, bem como “pelo pessoal envolvido nas operações de socorro e assistência” aos sobreviventes.
“Que o Senhor lhes dê a força e a Virgem os proteja”, sublinhou.
Um balanço provisório indica que o sismo de magnitude 6,5 na escala de Richter, com profundidade de 10 quilómetros, fez dezenas de feridos ligeiros, mas até ao meio da manhã não tinham sido registadas vítimas mortais.
Os municípios afetados estavam praticamente vazios, porque a população tinha sido evacuada após os terremotos que abalaram e mesma região na passada quarta-feira.
Vários meios de comunicação social relatam que foram retiradas pessoas com vida dos escombros, seis das quais em Norcia, cidade localizada a seis quilómetros do epicentro, e três em Tolentino.
Além de ter causado vários derrubamentos de casas já afetadas por sismos anteriores, o sismo destruiu a Basílica de São Bento, em Núrsia, e levou ao corte de muitas estradas no centro de Itália.
O sismo, que também foi sentido com intensidade em outras cidades como Florença ou Roma, ocorreu quatro dias depois de dois outros fortes terramotos terem atingido a mesma região do país e dois meses depois de, em 24 de agosto, um outro de magnitude seis na escala de Richter ter causado a morte de 297 pessoas e a devastação de localidades históricas como Amatrice.
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