Após a primeira reunião da nova Plataforma Nacional para Energia Nuclear Sustentável, o Ministério do Ambiente e Segurança Energética de Itália informou que o roteiro será a base para as diretrizes a serem divulgadas dentro de nove meses, especificando possíveis recursos, ações, investimentos e prazos.
A Itália fechou as suas centrais nucleares em 1990, após o referendo de 1987 sobre a energia atómica, na sequência do desastre de Chernobyl.
No entanto, tem havido apelos para que se repense a proibição, dado que a energia nuclear tem uma baixa pegada de carbono e porque se considerou necessário reduzir as emissões de gases com efeito de estufa para cumprir as metas europeias e internacionais de combate à crise climática.
O país também procura aumentar a sua segurança energética após a invasão russa da Ucrânia.
“A Itália não pode perder tempo”, disse o vice-primeiro-ministro e ministro dos Transportes e Infraestruturas, Matteo Salvini, acrescentando que “voltar a produzir energia limpa e segura através da (tecnologia) nuclear deve ser um objetivo claro, a partir dos próximos anos”.
O Ministro do Meio Ambiente e Segurança Energética, Gilberto Pichetto Fratin, garantiu que a Itália construirá centrais de energia nuclear de terceira geração, com tecnologia inovadora.
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