No balanço diário de terça-feira, o país tinha registado 172 óbitos.

Apesar do aumento ligeiro no número diário de mortes, o país mantém a tendência de uma desaceleração dos contágios pelo novo coronavírus.

Com o registo de 888 novos casos nas últimas 24 horas — este valor tem estado sempre abaixo dos 1.000 desde domingo passado – o número total de infetados no país desde o início da crise sanitária (em 21 de fevereiro) é de 222.104.

Em relação aos casos positivos e ativos neste momento no país, a Proteção Civil italiana contabiliza um total de 78.457, menos 2.809 casos face ao dia anterior.

Destes casos ativos, 83% (um total de 65.392) encontram-se a cumprir o isolamento nas respetivas casas com sintomas ligeiros ou sem sintomas.

De acordo com os dados da Proteção Civil italiana, a pressão está a diminuir nos hospitais daquele país, que estiveram muitas vezes à beira do colapso nas últimas semanas.

Os dados indicam que 893 pessoas estão atualmente em unidades de cuidados intensivos, um decréscimo de 59 pacientes em comparação aos dados anteriores.

Outras 12.172 pessoas, menos 693 face ao dia anterior, também estão hospitalizadas, mas a requerer menos cuidados médicos.

O número de pessoas consideradas recuperadas e curadas subiu para 112.541, mais 3.502 pessoas em relação a terça-feira.

Itália iniciou, em 04 de maio, uma retoma gradual de algumas atividades económicas, após mais de dois meses de confinamento.

Em 04 de maio, cerca de 4,5 milhões de pessoas regressaram ao trabalho, com o reinício dos setores da construção e da indústria.

Na segunda etapa do alívio do confinamento está prevista a abertura de mais lojas (não essenciais), bibliotecas e museus, para o dia 18 de maio, e no dia 01 de junho será a vez de restaurantes, bares, esplanadas, cabeleireiros e empresas similares.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias France Presse (AFP), a pandemia da doença covid-19 já provocou mais de 292 mil mortos e infetou mais de 4,2 milhões de pessoas em 195 países e territórios.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.