Dois especialistas em saúde pública decidiram destacar os perigos do tabaco que o lendário agente secreto enfrenta, bem como o das pessoas reais que inspira. No geral, a persistência do tabaco nas aventuras de 007 é problemática para a saúde pública, especialmente dada a popularidade dos filmes, depois de terem analisado 24 deles.

Mesmo tendo deixado de fumar, James Bond continua a estar exposto aos riscos do tabaco quando enfrenta fumadores, referem os autores do estudo, Nick Wilson e Anne Tucker, na revista especializada Tobacco Control.

Os autores alertam para a alta exposição de James Bond ao tabagismo passivo, em particular com o cigarro depois de fazer amor, referindo mesmo uma cena em que a sua companheira pousa um cinzeiro no “seu peito nu”.

O risco é ligeiramente atenuado, admitem os pesquisadores, porque “as suas relações são geralmente breves”.

James Bond fumou especialmente na década de 1960 – em cinco dos seis filmes da década – e deu o seu última "passa" em 2002, no filme “Die Another Day”.

Os ‘gadgets’ do espião ligados ao tabagismo, como uma arma dissimulada num cigarro, foram desparecendo, enquanto aumentaram as menções ao risco do tabaco.

Mas as suas parceiras sexuais continuam a fumar, como no “Skyfall”, de 2012.

A história de James Bond fumar está em desacordo com a necessidade de ter uma boa condição física para fazer o seu trabalho, mas corresponde à sua vida bastante arriscada.

Afinal de contas, 007 esquivou-se de milhares de balas, bebeu montes de martinis e conduz muito rapidamente, referem os autores.

Já para não falar das suas amantes que o tentaram mutilar, capturar ou matar (…).

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