Este projeto, com um custo superior a 3.000 milhões de dólares (2.758 milhões de euros), foi anunciado pela primeira vez em agosto, quando os líderes dos dois países se reuniram numa cimeira em Camp David, perto de Washington, encontro que contou também com a participação da Coreia do Sul.
“Nos últimos anos, as tecnologias relacionadas com mísseis, como as armas hipersónicas, melhoraram significativamente em redor do Japão”, declarou o Ministério da Defesa num comunicado sobre este acordo.
“É urgente reforçar a capacidade de interceção destas armas”, acrescentou.
O governo japonês já destinou 75 mil milhões de ienes (445 milhões de euros) no seu orçamento de 2024 para o desenvolvimento de mísseis de interceção.
A verba faz parte de um orçamento de defesa recorde, aprovado no ano passado, num momento de maior tensão com a China e a Coreia do Norte.
O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, comprometeu-se a duplicar os gastos com a defesa para atingir o nível estabelecido pela NATO de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2027.
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