"A diferença maior não é entre PCP e BE. A diferença significativa e de fundo é em relação ao Governo PS, que apresentou na concertação social uma proposta que consideramos negativa nalguns aspetos (condicionar aumento do SMN ao grau de desenvolvimento económico, aliviar a Taxa Social Única ao patronato)", disse Jerónimo de Sousa, além do valor que os comunistas defendem dever atualizar-se já para 600 euros.

A reunião, a pedido do PCP para partilhar as principais conclusões do seu XX Congresso, realizado entre 02 e 04 de dezembro, em Almada, decorreu na sede nacional bloquista. Reuniões com PS e "Os Verdes" também já foram solicitadas, mas devem só realizar-se em 2017.

"Viemos aqui não à procura da divergência, mas à procura da convergência em torno de grandes questões que estão colocadas ao país, aos trabalhadores e ao povo", disse o líder comunista.

O secretário-geral do PCP salientou que "os custos do trabalho significam uma parte muito reduzida, cerca de 13% [das despesas das empresas]".

"Sabemos que, nestes anos, foi sempre a perder em termos de poder de compra. Este incentivo, este reconhecimento [600 euros], constituiria um fator de empenhamento e de acreditar dos trabalhadores em relação à vida política nacional", declarou.

Jerónimo de Sousa reafirmou que o PCP continua "a considerar que é importante valorizar os avanços alcançados, mas também o reconhecimento dos seus limites e insuficiências", lamentando a "situação contraditória de querer e poder avançar e, simultaneamente, haver os constrangimentos externos e a dependência do capital que acaba por decidir muitas coisas".

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