“É um ato de desespero da oposição que não tem nada a dizer ao país”, afirmou o ministro das Infraestruturas esta manhã a propósito da queixa-crime apresentada pelo PSD em relação às declarações que prestou na comissão de inquérito à TAP.

“Quando um partido não tem grandes coisas para dizer sobre mais nada, é natural que se foque apenas num ponto. Qualquer pessoa que veja a audição e a audição do secretário de Estado Adjunto” perceberá que não houve mentira, afirmou.

Questionado sobre os pedidos para que apresente demissão, João Galamba respondeu que os vê com “total naturalidade e indiferença” e que está agora focado no trabalho como ministro. “O meu foco exclusivo é dedicar-me ao meu trabalho”.

João Galamba no Lançamento da 2ª Fase de Modernização do Terminal de Contentores de Alcântara
O ministro das Infraestruturas, João Galamba, durante uma visita ao terminal de contentores após a cerimónia de lançamento da 2ª Fase de Modernização do Terminal de Contentores de Alcântara em Lisboa, 14 de junho de 2023. JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA créditos: © 2023 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.

Recorde-se que já em declarações à RTP, nas cerimónias do 10 de Junho, João Galamba tinha respondido no mesmo sentido, respondendo [sobre se a demissão facilitaria a vida ao primeiro-ministro] que "facilitar a vida ao primeiro-ministro é fazer um bom trabalho que é o que tenciono continuar a fazer".

João Galamba: "Facilitar a vida ao primeiro-ministro é fazer um bom trabalho"
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Sobre o testemunho desta tarde do ex-secretário de Estado de Pedro Nuno Santos, Hugo Mendes, o ministro disse esperar que a sessão corra bem e que não tem receio do que será dito. Acrescentou, ainda em resposta aos jornalistas, não temer o relatório final da CPI: "Não temo. A CPI é sobre a gestão da TAP e grande parte do objeto é referente a uma altura em que eu não tinha responsabilidades nesta pasta”.

“Não, claro que não”, responde a uma questão sobre se tem receio do que o ex-secretário de Estado Hugo Mendes dirá esta tarde na Comissão de Inquérito à TAP, fazendo apenas votos para que a comissão “corra bem”.

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