O voto de pesar foi lido pelo presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, e nele caracteriza-se João Lobo Antunes como um médico "brilhante", um "humanista" e um "grande português".

"João Lobo Antunes era um homem de cultura, conhecedor dos clássicos e atento aos movimentos e às tendências do seu tempo. A excelência profissional desenvolveu-se a par do empenhamento cívico", lê-se no documento.

Em relação a ações de natureza cívica, no voto lembra-se que o neurocirurgião foi mandatário nacional das candidaturas de dois antigos presidentes da República, Jorge Sampaio e Cavaco Silva, sendo "respeitado por todos os quadrantes políticos".

João Lobo Antunes, para a Assembleia da República, foi "um grande português".

"É, pois, com profunda tristeza que a Assembleia da República, reunida em sessão plenária, assinala o seu falecimento, transmitindo à sua família o mais sentido pesar", acrescenta-se.

Mandatário nacional das candidaturas presidenciais de Jorge Sampaio e de Cavaco Silva, Lobo Antunes foi conselheiro de Estado de Cavaco Silva e presidente do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida.

Licenciado em Medicina pela Universidade de Lisboa com uma média final de 19,47 valores, foi professor catedrático de neurocirurgia da Faculdade de Medicina de Lisboa e foi diretor de serviço de neurocirurgia do Hospital de Santa Maria, em Lisboa.

Prémio Pessoa em 1996, no último de 25 de Abril recebeu do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade.

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