Em declarações aos jornalistas à chegada ao pavilhão desportivo Francisco de Holanda, em Guimarães, onde vai decorrer um almoço-comício do PS, José Luís Carneiro afirmou que o secretário-geral socialista, Pedro Nuno Santos, já demonstrou que “coloca o interesse do país acima dos interesses partidários”, ao comprometer-se a viabilizar um Governo da AD caso não vença as eleições ou não haja maioria de esquerda.
É “aquilo que a AD ainda não foi capaz de fazer, refugiando-se num tabu de estar a aguardar pelos resultados eleitorais. Acho que tem o dever, perante o país, de explicar o que é que faz se o PS não ganhar com maioria absoluta. Foi isso que Pedro Nuno Santos colocou no debate e até agora ainda não teve uma resposta política”, afirmou.
Questionado a quem é que prejudica este tabu, Carneiro respondeu: “Dizem-me que há umas negociações escondidas entre os partidos da AD e outros partidos em relação ao futuro. Mas os portugueses têm o direito de conhecer aquilo que anda a ser negociado nos bastidores”.
Carneiro sublinhou que “os únicos que não clarificaram a posição foi a AD e era importante que pudessem aproveitar este fim de semana para clarificarem e responderem aos portugueses se colocam em primeiro lugar o país ou os interesses partidários”.
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