Um dos fundadores do PS, António Campos, e o antigo ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações Mário Lino estão entre os participantes no evento, organizado pelo movimento cívico 'José Sócrates sempre', com alguns dos membros da organização a restringir o acesso ao restaurante, no Parque das Nações, Lisboa, designadamente para recolha de imagens.
O antigo secretário de Estado das Obras Públicas Paulo Campos, também sob a égide de Sócrates e filho de António Campos, juntou-se mais tarde ao repasto no qual todas as pessoas abordadas rejeitaram também prestar quaisquer declarações à comunicação social.
O ex-secretário-geral socialista, que entretanto pediu a desfiliação para evitar "embaraço mútuo" na sequência das acusações de corrupção que sobre ele recaem, reservou eventuais palavras para o discurso após a refeição, dizendo querer dirigir-se às pessoas presentes no almoço.
José Sócrates, único líder do PS a conseguir uma maioria absoluta, foi primeiro-ministro entre 2005 e 2011 e enfrenta agora, tal como outros arguidos, acusações do Ministério Público de diversos crimes económico-financeiros, nomeadamente de corrupção, no âmbito da denominada Operação Marquês e outros processos judiciais, tendo estado detido preventivamente entre 2014 e 2015.
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