O encontro, que decorreu no fim de semana, mas cujas primeiras conclusões foram hoje divulgadas, envolveu cerca de 150 participantes, tendo sido o resultado do trabalho conjunto dos serviços do Patriarcado que acompanham os jovens, pretendendo marcar “uma nova forma – e mais sinodal – de pensar a missão da Igreja e construir o futuro”, segundo a organização.

A criação de um gabinete de comunicação do Patriarcado, em que a comunicação externa ambicione a excelência, seja profissional, simples, verídica, feita por pessoas remuneradas que trabalhem de forma comprometida e dedicada”, foi outra das propostas saídas do encontro, com os participantes a defenderem a aposta na “gestão criativa das redes sociais, na gestão das crises, no desenvolvimento de um ‘podcast’ e na promoção de influenciadores católicos”.

“Oferecer formação ao nível de teologia, espiritualidade, competências humanas, liderança e animação aos agentes pastorais para o acompanhamento de jovens nas suas realidades e formar leigos para assumirem responsabilidades nas diferentes pastorais”, bem como “desenvolver iniciativas missionárias na diocese e dar continuidade ao Gesto Missionário que aconteceu no contexto de preparação da JMJ Lisboa 2023”, foram outros pontos defendidos durante o Rise Up, que culminou, no domingo, com a peregrinação do Patriarcado a Fátima presidida pelo patriarca, Rui Valério.

Saíram dos trabalhos outros desafios para as estruturas da Igreja, como o incentivo aos jovens para que procurem acompanhamento espiritual e vocacional, o envolvimento e responsabilização dos jovens nas atividades paroquiais e a sua integração nas estruturas diocesanas, bem como a sua participação nos conselhos pastorais.

A equipa organizadora - Serviço da Juventude, Pastoral Universitária e Setor de Animação Vocacional do Patriarcado de Lisboa - está a redigir o relatório final com as conclusões do encontro, que será apresentado, a partir de janeiro, aos diferentes órgãos da diocese, a fim de serem definidas prioridades pastorais para os próximos anos.