Aécio Neves é presidente afastado do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), partido que sustenta o Governo do Presidente Michel Temer, e tinha sido afastado do cargo de senador em 18 de maio por determinação de outro juiz do STF, Edson Fachin.

A situação deste político brasileiro complicou-se devido a gravações comprometedoras, nas quais aparece supostamente a negociar com o dono da empresa JBS, Joesley Batista, o pagamento de um suborno no valor de 2 milhões de reais (530 mil euros)

Estas gravações foram entregues ao Ministério Público Federal num acordo de colaboração.

Um primo do senador chamado Frederico Pacheco, que terá sido incumbido de recolher o dinheiro do suposto suborno por Aécio Neves, chegou a ser gravado pela polícia federal a receber uma mala com 500 mil reais (132 mil euros) de um executivo da JBS.

Quando a colaboração da JBS com a Justiça brasileira se tornou pública, a Procuradoria-Geral da República pediu a prisão do senador temendo que ele pudesse atrapalhar as investigações contra si. No entanto, o juiz Edson Fachin, que é relator dos casos envolvendo políticos que foram denunciados pela JBS, determinou apenas o seu afastamento do cargo.

Em junho, porém, o juiz Edson Fachin decidiu distribuir algumas investigações que estavam sob a sua alçada para outros juízes do STF e o caso de Aécio Neves ficou sob a responsabilidade do juiz Marco Aurélio de Mello, que hoje decidiu permitir que o político voltasse a ocupar seu assento no Senado (câmara alta parlamentar).

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