"Renuncio ao meu cargo.Peço desculpas a quem magoei e a todas as vítimas que possam ter tido a impressão de que não as apoiei. Sou, fui e continuarei a ser a favor da proteção das crianças e das famílias"", declarou Novak, que também foi ministra da Família.
Na sexta-feira à noite, milhares de húngaros manifestaram-se em frente ao palácio presidencial, no Castelo de Buda, exigindo a demissão de Novák, afirmando que ela já não é digna do cargo. A polémica que levou à resignação de Novak, que é próxima do primeiro-ministro Viktor Orbán, surge após o perdão desta a um diretor de um lar de crianças que tentou encobrir casos de pedofilia. Este diretor tinha sido condenado em 2022 a três anos de prisão.
A antiga ministra da Justiça, Judit Varga, fez o mesmo caminho, afastando-se "da vida política" por ter aprovado o perdão. Varga acrescentou que vai igualmente abandonar o parlamento húngaro e que não vai liderar a lista do partido no poder, o Fidesz, nas eleições europeias de junho, como estava previsto.
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