Em causa estão obras de reabilitação integral de via na Linha da Beira Baixa, no troço com cerca de 25 quilómetros entre Belver, no concelho de Gavião (distrito de Portalegre), ao quilómetro 28,030, e Fratel, no concelho de Vila Velha de Ródão (distrito de Castelo Branco), ao quilómetro 56,420.
As obras incluem também a linha 2 da Estação Ferroviária de Mouriscas, no concelho de Abrantes (distrito de Santarém).
Segundo a informação da Infraestruturas de Portugal (IP), os trabalhos, com um prazo de execução de 120 dias, consistem na “substituição das atuais travessas de madeira por travessas de betão bibloco e a aplicação de carril 54 E1, ligadas por soldadura aluminotérmica, constituindo a barra longa soldada”.
“De forma a prevenir o escorregamento de balastro, serão executados muretes e contenções prefabricadas em vários locais”, acrescenta a IP.
No âmbito do plano do Governo para a modernização das principais linhas ferroviárias do país até 2022 decorrem já obras na linha da Beira Baixa, com a reabertura do troço entre Covilhã e Guarda, encerrado há mais de 10 anos, prevista para 2019.
Na Guarda, a Linha da Beira Baixa fará ligação com os comboios internacionais, via Vilar Formoso.
A modernização e eletrificação de 46 quilómetros de via entre as linhas da Beira Baixa e da Beira Alta representam um investimento previsto de 52 milhões de euros.
A empreitada integra a construção da chamada "concordância das Beiras", com a construção de 1,5 quilómetros de via única, incluindo uma nova ponte sobre o rio Diz, com 237,8 metros.
O designado Plano Ferrovia 2020 privilegia as ligações a Espanha e dá destaque ao transporte de mercadorias e de passageiros, prevendo também intervenções nas linhas do Minho, do Douro, do Norte e a construção de um corredor entre Évora e Elvas, bem como intervenções nas linhas do Oeste, Cascais e a eletrificação da Linha do Algarve.
Comentários