Num esclarecimento enviado à Lusa, a tutela informa que a deteção ocorreu no âmbito de uma inspeção de rotina a diversos pontos de água e que as análise entretanto realizadas às amostras recolhidas concluíram pela "presença da bactéria em duas recolhas com concentrações, respetivamente, de 100 unidades formadoras de colónias por litro (ufc/L), no balneário dos professores, e de 63 ufc/L, no balneário masculino, mesmo assim, muito inferiores a concentrações determinadas como preocupantes, que são de 1.000 ufc/L".
"Sem prejuízo de a concentração ser de reduzida expressão, a Parque Escolar adotou o procedimento de comunicar à direção da escola e encerrar o acesso aos balneários, tendo procedido já ao choque químico dos circuitos hidráulicos e a ações complementares de atuação", refere o esclarecimento enviado à Lusa.
A tutela acrescenta que "não foram registadas contaminações de qualquer espécie na comunidade escolar, tendo sido realizadas as ações necessárias e suficientes para o controlo da bactéria em todo o edifício".
A Parque Escolar prevê, também, que “a reabertura dos balneários ocorra esta semana".
A bactéria ‘legionella’ é responsável pela doença dos legionários, uma forma de pneumonia grave que se inicia habitualmente com tosse seca, febre, arrepios, dor de cabeça, dores musculares e dificuldade respiratória, podendo também surgir dor abdominal e diarreia.
A incubação da doença tem um período de cinco a seis dias depois da infeção, podendo ir até dez dias.
A infeção pode ser contraída por via aérea (respiratória), através da inalação de gotículas de água ou por aspiração de água contaminada. Apesar de grave, a infeção tem tratamento efetivo.
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