“Se estes resultados forem confirmados, está longe de ser o que esperávamos. Obviamente, os franceses não deram uma maioria absoluta, sem que a tenham dado a um outro grupo político”, disse Attal no canal TF1.
Na opinião do governante, o campo presidencial teria de “ultrapassar [as suas] certezas, [as suas] divisões”.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, garantiu a maioria dos lugares no Parlamento mas perdeu a maioria absoluta, indicam as primeiras projeções, que também apontam para uma forte subida da extrema-direita.
Caso se confirmem estes resultados, significam um importante revés para o Presidente francês, que será forçado a procurar alianças para aplicar o seu programa de reformas nos próximos cinco anos.
Segundo as primeiras projeções dos institutos de sondagens, a coligação Ensemble! (Juntos!) do Presidente obterá entre 200 e 260 lugares, muito longe da maioria absoluta de 289 deputados (num total de 557) na Assembleia nacional.
Por sua vez, a aliança de esquerda Nova União Popular Ecológica e Social (NUPES), liderada por Jean-Luc Mélenchon, situa-se entre 150 e 200 deputados, tornando-se no primeiro grupo da oposição no Parlamento, segundo as projeções.
O partido de extrema-direita Rassemblement National (União nacional, RN), de Marine Le Pen, garante entre 60 e 100 deputados segundo as mesmas fontes, o que representa um considerável reforço do seu grupo parlamentar.
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