“Fizemos campanha na oposição, estamos na oposição e vamos permanecer na oposição. As coisas foram muito claras”, precisou em conferência de imprensa o presidente do LD, Christian Jacob.

O dirigente da LS recusava desta forma uma proposta previamente avançada pelo ex-ministro de Macron, Jean-François Copé, que pediu um acordo entre o LD e a coligação “Ensemble” que até agora garantia uma maioria presidencial no parlamento.

De acordo com os últimos resultados, o Les Républicans pode eleger entre 70 e 80 deputados, e o seu apoio será decisivo para que o partido de Macron garanta uma maioria estável na Assembleia nacional.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, perdeu a maioria absoluta no parlamento, indicam as primeiras projeções, que também apontam para uma forte subida da extrema-direita.

Caso se confirmem estes resultados, significam um importante revés para o Presidente francês, que será forçado a procurar alianças para aplicar o seu programa de reformas nos próximos cinco anos.

Segundo as primeiras projeções, a coligação Ensemble! (Juntos!) do Presidente obterá entre 200 e 260 lugares, muito longe da maioria absoluta de 289 deputados (num total de 557) na Assembleia nacional.

Já a aliança de esquerda Nova União Popular Ecológica e Social (NUPES), liderada por Jean-Luc Mélenchon, situa-se entre 150 e 200 deputados, tornando-se no primeiro grupo da oposição no Parlamento, segundo as projeções.

O partido de extrema-direita Rassemblement National (União nacional, RN), de Marine Le Pen, garante entre 60 e 100 deputados segundo as mesmas fontes, o que representa um considerável reforço do seu grupo parlamentar.