"Em primeiro lugar, fundamentalmente, as melhoras, que é aquilo que lhe posso desejar para fazer a campanha até ao fim. Estou [bem fisicamente], no essencial. Isto é duro, por vezes, grandes percursos, mas isto quando se tem ânimo e ideal tem-se a coragem suficiente para travar esta batalha. Não estou propriamente fresco como uma alface, mas estou em condições de prosseguir esta batalha com entusiasmo até ao fim", disse Jerónimo de Sousa, de 72 anos, mais 15 do que Costa.
O líder comunista respondia a perguntas dos jornalistas, após uma visita à Sociedade Filarmónica Humanitária de Palmela, onde se reuniu com dirigentes e assistiu ao ensaio da orquestra, e antes de seguir para um almoço com a comunidade imigrante do Vale da Amoreira, Moita.
"Isto aqui há uma mistura de capacidade física e anímica, mas acho que isso só não chega. Um velho camarada meu, o Dias Lourenço, quando fugiu da prisão de Peniche, quando estava no mar prestes a sucumbir, ele conseguiu chegar à margem, dizia uma coisa que nunca mais me esqueceu: nós comunistas, muitas vezes, vamos buscar forças onde parece que elas não existem", descreveu.
Em jeito de balanço da primeira semana oficial de campanha eleitoral para as eleições legislativas de 06 de outubro, Jerónimo de Sousa confiou na boa evolução da angariação de votos para a Coligação Democrática Unitária (CDU), que junta comunistas e ecologistas.
"Uma campanha exigente, com muita iniciativa, e um sentimento que reafirmo: a CDU ainda está a construir resultado, os caminhos ainda estão abertos. Vamos, nesta semana que falta, procurar dar toda a nossa força para esse ambiente bom positivo", desejou.
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