A oferta foi feita no inicio de uma reunião, na sede nacional do PSD, em Lisboa, entre Rio e Margarida Balseiro Lopes, a primeira mulher a liderar a “jota” laranja, juntamente com uma cópia da ficha de inscrição do atual líder num congresso da JSD, em 1978.
Com um sorriso, o líder social-democrata disse depois aos jornalistas que a direção da JSD tem esse “desejo de que o PSD ganhe as eleições” e que possa ser ele a “conduzir os destinos do país”.
Passaram trinta anos desde esse congresso da “jota”, a preocupação com o ensino e a Educação mantém-se, mas há temas que estão na agenda dos jovens e não estavam em 1978, a começar pelo emprego, reconheceu.
Rui Rio recordou que, antes de sair da universidade, já tinha emprego, o que não acontece hoje a muitos jovens.
“Hoje, infelizmente, as coisas não são assim e obrigam muitos jovens a emigrar. É um problema grave”, nas suas palavras.
O líder do PSD concorda ainda com as preocupações da JSD quanto à necessidade de serem, construídas mais residências universitárias nas cidades que acolhem os alunos, como Lisboa, Porto e Coimbra.
E deve ser o Estado, segundo disse, a ter essa preocupação de construir as residências, e a “intervir para colmatar falha do mercado”, num país em que o preço da habitação subiu muito nos últimos anos.
Margarida Balseiro Lopes, que na recente disputa para a liderança do PSD não declarou apoio a nenhum dos candidatos, esteve, acompanhada por vários membros da sua direção, reunida com Rui Rio.
Ao presidente do partido, apresentou as preocupações centrais da “jota” – emprego, habitação e educação – e sublinhou a “grande abertura” da parte do partido em transformar em “iniciativas legislativas” algumas das propostas dos jovens.
Margarida Balseiro Lopes, de 28 anos, é, desde domingo, a nova presidente da Juventude Social-Democrata (JSD) e a primeira mulher a liderar a organização, derrotando André Neves, nas eleições saídas do 25.º Congresso dos jovens social-democratas, na Póvoa de Varzim, distrito do Porto.
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