“O PSD conseguiu os objetivos propostos para estas eleições”, afirmou Miguel Albuquerque, salientando que o partido conseguiu “vencer a maioria das câmaras municipais da região”: Funchal, Porto Santo, Calheta, Câmara de Lobos, Ribeira Brava e São Vicente.
Albuquerque acrescentou que o partido obteve no Funchal “uma grande vitória, ganhando a maioria das juntas de freguesia por votação expressiva”.
Nas autárquicas de 2013, o PSD perdeu a maioria que sempre detivera no Funchal para a coligação “Mudança” (PS, MPT, BE, PTP, PND e PAN), numa lista encabeçada por Paulo Cafôfo.
Quatro anos depois, voltou a vencer com a coligação “Confiança” (PS, BE, MPT, PDR, Nós Cidadãos! e JPP). O JPP abandonou depois o projeto.
Paulo Cafôfo deixou a presidência do município para se candidatar à liderança do Governo da Madeira, que perdeu. Foi substituiu por Miguel Silva Gouveia, que hoje se apresentou pela primeira como cabeça de lista nas eleições autárquicas.
Miguel Albuquerque referiu hoje que o PSD também atingiu o objetivo eleitoral de alcançar “a vitória na maioria das juntas de freguesia da Madeira, com votações expressivas na maioria”.
O também presidente do executivo regional considerou que este resultado eleitoral “não é dissociável da atuação do governo [da Madeira] na conjuntura política” atual.
“Não tenho nenhuma dúvida de que há uma avaliação particular nas eleições autárquicas relativamente aos candidatos e projetos específicos para cada freguesia e para cada câmara municipal”, argumentou.
Miguel Albuquerque realçou que “o perfil dos candidatos” e os projetos apresentados pela candidatura PSD/CDS com a coligação “Funchal Sempre à Frente” foi “a parte mais importante e aquilo que teve mais peso na decisão dos eleitores”.
“Eu acho que neste momento o que foi avaliado foram os projetos que foram apresentados, sobretudo no Funchal – muito bem apresentado, com consistência”, opinou.
No entender do líder madeirense, “toda a gente percebia que havia um grande desgaste deste executivo municipal” do Funchal.
Albuquerque referiu que na campanha eleitoral sentiu que “as pessoas queriam uma mudança para melhor, sentiam que a cidade estava de certo modo desgovernada, estavam fartas de assistir a situações de jogadas políticas, de o Funchal servir de trampolim político para certas personalidade e personagens”.
O presidente do PSD/Madeira acrescentou que os funchalenses também “precisavam de uma cidade com os serviços organizados, com capacidade de resposta e que estivesse exclusivamente ao serviço dos munícipes”.
O atual executivo municipal constituído por seis elementos da coligação “Confiança” (PS, BE, MPT, PDR e Nós, Cidadãos!), quatro do PSD e um do CDS-PP.
Comentários