De acordo com a imprensa de Londres, o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, fez as afirmações sobre a Escócia durante uma reunião segunda-feira com um grupo de deputados conservadores das circunscrições do norte de Inglaterra.

A líder nacionalista escocesa afirmou hoje, através da rede social Twitter, que a independência é a ”única maneira de proteger e fortalecer” o Parlamento autonómico escocês.

“Vale a pena assinalar estes comentários do primeiro-ministro (Boris Johnson) da próxima vez que os ‘tories’ digam que não são uma ameaça para os poderes do Parlamento escocês, ou, o que é mais incrível, quando disserem que apoiam os poderes autonómicos”, acrescentou Sturgeon numa mensagem em que critica o chefe do Governo britânico e os conservadores.

Por outro lado, o porta-voz do Partido Trabalhista da Escócia, Ian Murray, disse que a descentralização é uma das conquistas de que o partido se orgulha, sublinhando que os comentários de Johnson confirmam a descrença do primeiro-ministro sobre a autonomia.

O chefe do Governo, que está submetido a isolamento por ter estado em contacto com uma pessoa infetada com covid-19, referiu-se à Escócia durante uma reunião realizada por meios remotos com deputados do Partido Conservador que representam as circunscrições do norte do país.

De acordo com o tabloide The Sun, o primeiro-ministro disse aos membros do Parlamento que “a autonomia a norte da fronteira foi um desastre”, referindo-se à Escócia.

Segundo a mesma notícia, Johnson acrescentou que a concessão da autonomia foi um grande erro do ex-primeiro-ministro trabalhista Tony Blair, que concedeu o estatuto ao País de Gales e à Escócia após a vitória nas eleições gerais de maio de 1997.

As eleições na região autónoma da Escócia estão marcadas para abril de 2021.

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