No entanto, como tem sido o caso desde o início do congresso, que vai no terceiro dia, os meios de comunicação estatais norte-coreanos ofereceram pouco contexto ao que Kim Jong-un disse, em Pyongyang, aos delegados e à liderança do Partido dos Trabalhadores.
O diário Rodong e a agência de notícias oficial norte-coreana KCNA noticiaram que Kim Jong-un “analisou a questão das relações com o Sul como é exigido pela situação atual e pela mudança dos tempos”, e sublinhou a necessidade de “expandir e desenvolver as relações externas em profundidade”.
Os laços intercoreanos ficaram praticamente ‘congelados’ desde o fracasso da cimeira de desnuclearização entre o próprio líder da Coreia do Norte e o Presidente cessante dos EUA, Donald Trump, em 2019.
No ano passado, Pyongyang chegou ao ponto de destruir o gabinete de ligação intercoreano construído no seu território, em aparente protesto contra o envio de propaganda antirregime por ativistas da Coreia do Sul.
Vários analistas disseram esperar que esta importante reunião política sirva para lançar alguma luz sobre a posição do regime relativamente ao programa nuclear e à mudança de Governo nos Estados Unidos.
No entanto, o regime optou até agora por permanecer em silêncio sobre a vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais norte-americanas.
As duas Coreias continuam tecnicamente em guerra, uma vez que a Guerra da Coreia (1950-53) terminou com um armistício e não com um tratado de paz.
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