A Câmara dos Representantes, controlada pelos democratas, rejeitou, a 26 de fevereiro, esta medida excecional, que permitia que Donald Trump, eleito pelo Partido Republicano, conseguisse contornar o Congresso e desbloquear fundos, com o objetivo de financiar a construção do muro na fronteira com o México.

Agora é a vez do Senado, com uma maioria republicana (53 lugares em 100), decidir nos próximos dias, em data que ainda não foi decidida.

No entanto, quatro senadores republicanos já anunciaram que votarão com os democratas contra esta declaração, existindo outros que estão contra este procedimento excecional que, na sua opinião, excede os poderes do executivo.

Isso já é suficiente para dar uma maioria simples à resolução que proclama que "a emergência nacional declarada pelo Presidente em 15 de fevereiro de 2019 (...) é cancelada".

Mitch McConnell admitiu hoje que o Senado rejeitará a "emergência nacional".

"No Senado, o que parece claro é que haverá votos suficientes para aprovar uma resolução de desaprovação, que será então vetada pelo presidente e, com toda a probabilidade, esse veto será mantido na Câmara dos Representantes", explicou.

Em conferência de imprensa, o eleito pelo estado do Kentucky defendeu que esperava que Donald Trump não avançasse para a declaração de “emergência nacional”, explicando que no futuro um presidente democrata pode usar a mesma estratégia para contornar o Congresso sobre políticas controversas.

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