No Porto, para uma arruada em Santa Catarina, André Ventura explicou que será convocado um Conselho Nacional pós-eleições para analisar “o que correu bem e o que correu mal” no processo eleitoral e que haverá também uma convenção de autarcas para “definir como é que os autarcas dos Chega se relacionarão” com os outros partidos.
“É muito claro o que eu vou dizer. Nós vamos ter um conselho nacional depois das eleições para avaliar o que é que correu bem e o que é que correu mal. Não creio, ao contrário do que acontece com o CDS e com o PSD, que haja neste momento uma questão de liderança no Chega”, afirmou.
Ventura deixou claro que não será ele a provocar uma crise interna no Chega: “Mesmo que os resultados não sejam aqueles que esperamos não se justifica (…) colocar em causa a liderança do partido e a sua direção nacional”.
Numa ação de campanha em que o distanciamento social foi imposto pela equipa de seguranças de André ventura, que afastavam de forma veemente os jornalistas e populares que tentavam falar com o líder do Chega, este salientou a importância do Porto para o partido.
“Eu estou convencido de que só quando o Porto tiver um grande resultado nós podemos aspirar a ser Governo nacional”, afirmou.
Na arruada marcada por vivas e empurrões a jornalistas, Ventura considerou que o Porto é “fundamental enquanto palco de batalha”.
“Estou convencido de que ganhar o Porto será o primeiro passo para conseguirmos chegar ao Governo nacional”, reforçou.
As desculpas pelos empurrões foram feitas pelo candidato à autarquia, António Fonseca.
“O André Ventura teve o cuidado de dizer que recebe muitas ameaças (…). Não concordo de forma alguma que se agridam jornalistas, os seguranças são para ser um veículo de apoio e não de agressão”, justificou.
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