Ao site 'New in Town' (NIT), a atriz começou por explicar que a sua personagem e a de Adam Driver, no filme ‘O Homem que Matou Dom Quixote’,  "tinham de estar fisicamente próximas".

“Considerei o comportamento do ator pouco delicado porque na preparação de uma cena não teve o cuidado que julgo deveria ter tido. As nossas personagens tinham que estar fisicamente próximas e, cada vez que ele se levantava com o grande ímpeto da personagem para fazer o resto da cena, a cadeira onde estava sentado tocava-me com uma certa força, o que me incomodou", conta.

"Não foi uma agressão, nem nunca senti ou reportei que fosse essa a intenção do ator. Lamento todo o mal-entendido”, acrescenta ainda a atriz.

As declarações da atriz de 76 anos surgem depois de uma entrevista ao podcast "Era o que Faltava", de Rui Maria Pêgo e Ana Martins, da Rádio Comercial. Nela Lídia Franco disse ter sido vítima de agressão física de Adam Driver, "com uma cadeira", durante a rodagem do já referido filme.

"Guardo desse filme uma péssima experiência por causa do ator Adam Driver", começou por contar.

"Agrediu-me. (...) Mas não tinha nada a ver com a cena. (…) Eles [produção] deram-me autorização para sair [do filme] porque disseram que o que ele estava a fazer era horrível, mas que não podiam fazer nada. Estavam de mãos atadas. (…) Legalmente, não podiam fazer nada", explicou, enfatizando, contudo, que se tratou de "uma agressão camuflada, com uma cadeira". 

A conversa abordou ainda vários pontos altos da carreira, desde a participação numa produção de Michael Bay para a Netflix que envolve uma luxuosa limusine a comparações com Julia Dench, aos tempos vividos ao lado de Herman José.