“Nenhuma pessoa responsável pode dizer hoje quando é que a resolução do acidente estará concluída”, disse o representante especial do Presidente Vladimir Putin para a proteção da natureza, ecologia e transportes, Serguei Ivanov, citado pela agência noticiosa oficial TASS.
“Não se sabe. Possivelmente, Deus nos livre, levará anos”, admitiu Ivanov, segundo a agência francesa AFP.
Ivanov disse que a prática mundial mostra como é difícil combater os derrames de petróleo e recordou os que ocorreram nas águas dos Estados Unidos no Alasca (1989) e ao largo da costa da Galiza, em Espanha (2002).
“Em 2007, no Mar de Azov, onde foi derramado muito menos petróleo, foi necessário mais de um ano para o limpar”, acrescentou.
Os petroleiros “Volgoneft 212” e “Volgoneft 239” transportavam 9.200 toneladas de fuelóleo e afundaram-se durante uma tempestade ao largo do estreito de Kerch, que liga o Mar Negro ao estreito de Azov.
O primeiro partiu-se em dois a cerca de oito quilómetros da costa.
O segundo andou à deriva durante várias horas e acabou por encalhar a cerca de 80 metros da costa em Krasnodar, uma das regiões mais visitadas pelos turistas russos.
Os dois navios foram construídos há mais de 50 anos para a navegação fluvial e posteriormente adaptados à navegação marítima.
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