"O número de novos casos de infeção por SARS-CoV-2/ Covid-19, por 100 000 habitantes, acumulado nos últimos 14 dias, foi de 166 casos, com tendência decrescente a nível nacional. Nenhuma região apresentou uma incidência superior ao limiar de 480 casos em 14 dias por 100 000 habitantes", pode ler-se no relatório hoje divulgado.

No que diz respeito ao número de infeções no grupo etário com idade superior ou igual a 65 anos, este continua a apresentar uma "tendência decrescente a nível nacional". O mesmo é referido quanto ao R(t), que apresenta valor inferior a 1 (0,83) em todas as regiões.

Por sua vez, "o número de casos de Covid-19 internados em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) no continente revelou uma tendência decrescente, correspondendo a 40% (na semana anterior foi de 50%) do valor crítico definido de 255 camas ocupadas".

O relatório mostra ainda que, a nível nacional, "a proporção de testes positivos para SARS-CoV-2 foi de 1,9% (na semana anterior foi de 3,1%), encontrando-se baixo do limiar definido de 4,0%". Contudo, "observou-se um aumento do número de testes para deteção de SARS-CoV-2 realizados nos últimos sete dias".

É ainda referido no documento divulgado que, nos últimos sete dias, "98% dos casos de infeção por SARS-CoV-2/ Covid-19 foram isolados em menos de 24 horas após a notificação e, no mesmo período, foram rastreados e isolados, quando necessário, todos os contactos em 92% dos casos".

No que diz respeito às variantes, a Delta, originalmente associada à Índia, é "dominante em todas as regiões, com uma frequência relativa de 99,7% dos casos avaliados na semana 35/2021 (30 de agosto a 5 de setembro) em Portugal".

Quando à  mortalidade específica por Covid-19 (11,9 óbitos em 14 dias por 1 000 000 habitantes), esta "apresenta uma tendência estável decrescente".

Desta forma, conclui-se, através da análise dos indicadores, que é verificada "uma atividade epidémica de infeção por SARSCoV-2 de moderada intensidade, com tendência decrescente a nível nacional, assim como uma tendência decrescente na pressão sobre os serviços de saúde e na mortalidade por Covid-19".