Esta é a segunda vez que Lisboa é escolhida pela União das Capitais Ibero-Americanas (UCCI) como Capital Ibero-Americana da Cultura. A primeira foi em 1994, no mesmo ano em que foi Capital Europeia da Cultura.

A inauguração, na galeria do Padrão dos Descobrimentos, da exposição “Al final del paraíso”, do artista mexicano Démian Flores, da qual faz parte “uma obra nova cujo tema é a relação colonial entre os Países Ibéricos e a América Latina”, abre, pelas 17:00, a programação de Passado e Presente — Lisboa, Capital Ibero-Americana de Cultura 2017.

A cerimónia de abertura, durante a qual será apresentada uma emissão filatélica comemorativa da iniciativa, composta por quatro selos e um bloco que “pretendem retratar aspetos culturais e históricos de algumas das cidades associadas ao território ibero-americano”, está marcada para as 19:00, no Teatro São Luiz.

No mesmo teatro, pelas 21:00, decorre o concerto “Canções para uma Festa”, que juntará em palco a portuguesa Gisela João, a peruana Mariela Condo e a panamiana Yomira John. O espetáculo irá repetir-se no domingo, também às 21:00.

O dia de abertura de Lisboa, Capital Ibero-Americana de Cultura 2017 termina pelas 24:00 com a festa “Danças”, no Jardim de Inverno do Teatro São Luiz, com música do português La Flama Blanca e cenografia de Pedro Valdez Cardoso.

Da programação fazem parte, além de exposições e concertos, peças de teatro, visitas guiadas, residências artísticas, exibição de filmes, colóquios, ‘workshops’, um festival de arte urbana, espetáculos de dança, um festival de narração oral e uma feira do livro de fotografia.

A programação completa pode ser consultada em www.lisboacapitaliberoamericana.pt.

“Passado e Presente — Lisboa, Capital Ibero-Americana de Cultura” é uma iniciativa da UCCI e da Câmara Municipal de Lisboa, que conta com a participação, colaboração e apoio de dezenas de outras instituições, associações e equipamentos privados.