Os restantes cinco lugares (31% dos votos) foram ocupados por membros da lista ‘B’, entre eles a dirigente Patrícia Robalo e a cabeça de lista pelo círculo da Europa nas eleições legislativas, Natércia Rodrigues Lopes.
De acordo com os dados anunciados no XII Congresso do Livre, que decorre no Congresso de São Francisco, em Coimbra, houve ainda 2% de abstenção na votação para este órgão.
O Grupo de Contacto (direção), órgão executivo do Livre, teve pela primeira vez na história do partido duas listas candidatas. Os 15 membros são eleitos de acordo com o método de Hondt, contando por isso com membros de ambas as listas.
A lista ‘A’, com uma moção intitulada ‘O Futuro nas nossas mãos’, apresenta-se como a lista de continuidade, com maior número de membros da direção anterior, sendo a cabeça-de-lista a dirigente Teresa Mota e o ‘número dois’ o historiador Rui Tavares.
Já a lista ‘B’, encabeçada pela dirigente Patrícia Robalo e com a moção ‘Concretizar o Livre’, mostrou-se crítica da atual direção, apelando a uma maior diversidade de vozes do partido no espaço público.
Também o Conselho de Jurisdição contou com duas listas candidatas pela primeira vez sendo eleito através do mesmo método.
A lista ‘A’, integrada pelo dirigente Ricardo Sá Fernandes, voltou a sair vencedora, com 66% dos votos, o equivalente a 8 mandatos.
Já a lista ‘B’ obteve 30% do total, conquistando três mandatos neste órgão. A abstenção foi de 4%.
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