À semelhança do que aconteceu na quarta-feira na Soflusa, a interrupção do serviço regular da Transtejo ocorre “por motivo de realização de plenário geral convocado por organizações sindicais, representativas dos trabalhadores”, segundo o aviso da empresa aos utentes deste transporte público.

Neste âmbito, a Transtejo informou quais os horários de interrupção temporária nas ligações fluviais de Cacilhas, Montijo, Seixal e Trafaria.

Na ligação Cacilhas (Almada, distrito de Setúbal) - Cais do Sodré (Lisboa), a interrupção deve acontecer a partir das 14:20 até às 17:35, enquanto no sentido contrário, Cais do Sodré – Cacilhas, a paralisação prevista é das 14:20 às 17:50.

De acordo com o aviso da Transtejo, na ligação Montijo (distrito de Setúbal) - Cais do Sodré, a interrupção temporária do serviço prevê-se das 13:30 às 18:00, mas no sentido contrário, Cais do Sodré – Montijo, deverá ser das 14:00 às 18:00.

Na ligação Seixal (distrito de Setúbal) - Cais do Sodré, a paralisação deve acontecer das 14:00 (hora de saída do último barco) às 17:00 (hora do primeiro barco após a interrupção), enquanto na ligação Cais do Sodré - Seixal prevê-se das 13:00 às 17:55, informou a empresa.

Quanto à carreira Trafaria - Porto Brandão (ambas as estações em Almada, distrito de Setúbal) - Belém (Lisboa), o serviço deve ficar suspenso das 13:00 às 18:00, enquanto no sentido oposto das 13:30 às 18:30, de acordo com o aviso da Transtejo.

Na quarta-feira, os trabalhadores da Soflusa, empresa que assegura a ligação fluvial entre Lisboa e Barreiro, decidiram convocar uma nova greve parcial nos dias 14 e 15 de julho, de três horas por turno de serviço, para exigir respostas às reivindicações salariais, anunciou o coordenador da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS), José Manuel Oliveira.

Questionado sobre o plenário de trabalhadores da Transtejo, o coordenador da FECTRANS referiu que a proposta de nova greve parcial nos dias 14 e 15 de julho vai ser avaliada, “tendo em conta que as últimas greves se desenvolveram num quadro de concertação”.

“É evidente que esta proposta será objeto de discussão, mas são os trabalhadores da Transtejo que decidirão o que fazer na empresa onde trabalham”, referiu José Manuel Oliveira.

Na segunda-feira, em comunicado, a Federação adiantou que os plenários de trabalhadores vão servir para fazer "o balanço das lutas até agora desenvolvidas e como continuar a mobilização pela revisão dos Acordos de Empresa".

Na semana passada, nos dias 16 e 17 de junho, os trabalhadores da Transtejo/Soflusa (TTSL) - as duas empresas de serviço público de transporte fluvial, mas com uma administração comum - estiveram em greve parcial, de três e duas horas por turno, por a empresa manter a sua posição de "aumento de 0%" nas negociações salariais, depois de uma primeira luta em 20 de maio.

A Transtejo assegura as ligações fluviais entre o Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria/Porto Brandão, no distrito de Setúbal, e Lisboa, enquanto a Soflusa é responsável por ligar o Barreiro à capital.