“As forças armadas britânicas procederam a uma operação de retirada complexa e rápida do Sudão de diplomatas britânicos e das suas famílias, num contexto de escalada da violência e de ameaças ao pessoal da embaixada”, escreveu Rishi Sunak no Twitter.
“Continuamos a procurar soluções para pôr fim ao banho de sangue no Sudão e garantir a segurança dos cidadãos britânicos que ficaram no país”, acrescentou.
O ministro da Defesa britânico, Ben Wallace, precisou que o Reino Unido realizou esta operação “ao lado dos Estados Unidos, da França e de outros aliados”, o que envolveu “mais de 1.200 pessoas” das forças armadas britânicas.
Esta operação de Londres foi divulgada depois de a França e outros países terem anunciado hoje a retirada dos seus cidadãos.
O presidente norte-americano, Joe Biden, também afirmou que as forças armadas conduziram “uma operação para retirar de Cartum o pessoal da administração” dos Estados Unidos.
O Sudão entrou na segunda semana de violentos combates. O conflito opõe forças do general Abdel Fattah al-Burhane, líder de facto do país desde o golpe de 2021, e um seu ex-adjunto que se tornou um rival, o general Mohamed Hamdane Daglo, que comanda as Forças de Apoio Rápido.
O balanço provisório dos confrontos indica que há mais de 420 mortos e 3.700 feridos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
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