“Temos de apoiar o povo palestiniano porque eles também são vítimas do Hamas”, disse o chefe do governo conservador britânico ao discursar na Câmara dos Comuns para dar pormenores sobre a situação na região, após a incursão em território israelita das milícias do Hamas, movimento que governa a Faixa de Gaza desde 2007.
Sunak confirmou também que, nos ataques a Israel perpetrados pelo Hamas morreram seis cidadãos britânicos, estando desaparecidos outros 10, podendo os números serem superiores ao que está, até agora, confirmado.
“Os atentados em Israel […] chocaram o mundo. Mais de 1.400 pessoas mortas, uma a uma, mais de 3.500 feridos, quase 200 feitos reféns”, afirmou o líder conservador.
“Devemos chamar-lhe o seu nome: foi um ‘pogrom'”, sublinhou, em referência à violenta perseguição dos judeus na Rússia Imperial e noutros países.
“Apelamos à libertação imediata de todos os reféns e a eles digo: estamos convosco. Estamos com Israel”, disse Sunak, que reiterou o seu apoio “inequívoco” ao governo israelita.
“A natureza terrível destes ataques significa que está a ser difícil identificar muitos dos mortos, mas é com grande pesar que informo a Assembleia de que pelo menos seis cidadãos britânicos foram mortos”, disse Sunak, alertando para a possibilidade de haver mais mortos entre os dez desaparecidos.
Em 07 de outubro, o Hamas atacou Israel com o lançamento de milhares de foguetes e uma incursão de milicianos armados.
Em resposta, Israel bombardeou infraestruturas do Hamas e impôs um cerco à Faixa de Gaza com corte de abastecimento. Os ataques já provocaram milhares de mortos e feridos nos dois territórios. O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou que Israel está “em guerra” com o Hamas.
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