Esta operação “pode destabilizar a região, exacerbar a crise humanitária e minar o progresso feito na luta contra o grupo radical Estado Islâmico”, afirmou Dominic Raab em comunicado.
No mesmo comunicado, Londres assegura que o Reino Unido “não apoiará projetos de repatriamento [de refugiados sírios] enquanto não houver condições para um retorno voluntário e seguro”.
Também a Arábia Saudita condenou “a agressão do exército turco lançada no nordeste da Síria”, segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Para Riade, a ofensiva turca corre o risco de assumir “repercussões negativas na segurança e estabilidade da região”, além de “minar os esforços internacionais contra o grupo terroristas Estado Islâmico”, refere o ministério na rede social Twitter.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas agendou uma reunião de emergência para quinta-feira, após o Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, ter hoje anunciado o início da operação militar na Síria.
A decisão da Turquia ocorre depois de os Estados Unidos da América anunciarem a retirada das suas tropas da Síria, onde até agora haviam apoiado a milícia curda das Unidades de Proteção Popular (YPG), que dominam o nordeste sírio e desempenharam um papel crucial na derrota militar do Estado Islâmico.
A milícia curda é apoiada pelos países ocidentais, mas considerada terrorista por Ancara.
A intervenção turca no nordeste da Síria é vista com grande preocupação por países europeus como França, Itália ou Alemanha, que nos últimos dias alertaram para as consequências humanitárias que daí podem resultar.
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