A chanceler alemã, Angela Merkel, expressou o seu apoio aos “amigos britânicos e a todos os habitantes de Londres”.
“Embora as razões destes atos não serem ainda claras, reafirmo que a Alemanha e os seus cidadãos mantêm-se firmemente e resolutamente ao lado dos britânicos na luta contra todas as formas de terrorismo", afirmou Merkel, citada num comunicado.
Testemunhas oculares relataram que um atacante atropelou hoje peões na ponte de Westminster antes de o seu veículo embater na vedação junto ao edifício do Parlamento britânico. Depois, o atacante saiu do veículo empunhando uma faca, esfaqueou um polícia e foi alvejado pelas forças policiais.
Segundo as últimas informações divulgadas pela Polícia Metropolitana de Londres, pelo menos quatro vítimas mortais foram confirmadas, incluindo um agente da polícia e o atacante. Outras 20 pessoas ficaram feridas, incluindo polícias.
As autoridades britânicas estão a tratar estes acontecimentos como um “ataque terrorista”.
Também o Presidente francês, François Hollande, expressou a sua “solidariedade” e o seu “apoio ao povo britânico”.
“Expressamos em nome de França toda a nossa solidariedade e o nosso apoio ao povo britânico e à primeira-ministra, Theresa May, que estava na Câmara dos Comuns (câmara baixa do Parlamento britânico) quando isto aconteceu e teve de sair de forma precipitada do local”, declarou o chefe de Estado francês, numa breve intervenção durante uma visita a um subúrbio de Paris.
“O terrorismo afeta todos nós. França, que tem sido atingida ultimamente, sabe o que o povo britânico está a sofrer hoje”, declarou Hollande, sublinhando a necessidade de uma organização a nível europeu para enfrentar a ameaça terrorista.
Momentos antes destas declarações, o Ministério dos Negócios Estrangeiros francês informou que três estudantes de liceu franceses que estavam a realizar uma visita escolar a Londres tinham ficado feridos no ataque.
“Três estudantes do liceu Saint-Joseph de Concarneau (oeste), que estavam numa viagem escolar, constam entre os feridos”, divulgou um porta-voz da diplomacia francesa, num comunicado.
Na rede social Twitter, o primeiro-ministro francês, Bernard Cazeneuve, escreveu uma mensagem dirigida a todos os britânicos e aos feridos franceses: “A solidariedade com os nossos amigos britânicos terrivelmente atingidos, apoio total para os estudantes franceses feridos, às suas famílias e aos seus amigos".
A Casa Branca também divulgou que o Presidente norte-americano, Donald Trump, falou com a primeira-ministra britânica, Theresa May, e que manifestou um total apoio às autoridades de Londres.
“O Presidente falou com a primeira-ministra May”, indicou o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer.
“Condenamos o ataque em Westminster que o Reino Unido considera como um ato de terrorismo e saudamos a resposta rápida da polícia britânica”, acrescentou o representante, assegurando que Londres tem o total apoio de Washington.
Numa reação aos acontecimentos de hoje na capital britânica, o Ministério do Interior de Itália informou que altos funcionários dos serviços de segurança e de inteligência italianos vão reunir-se na quinta-feira em Roma para "uma avaliação da ameaça terrorista".
O ministério indicou que o ministro do Interior italiano, Marco Minniti, convocou o comité de análise das estratégias antiterrorismo após “os trágicos factos em Londres”.
A segurança italiana já está num nível de alerta máximo por causa da cimeira de Roma que, no próximo sábado, vai assinalar os 60 anos do Tratado fundador da União Europeia (UE) e que vai reunir naquela cidade os vários líderes europeus. Antes, na sexta-feira, os líderes europeus são recebidos pelo papa Francisco.
A partir de Bruxelas, cidade que hoje assinalou o primeiro aniversário dos atentados de março de 2016 que fizeram 32 mortos, o presidente da Comissão Europeia (CE), Jean-Claude Juncker, manifestou igualmente o seu apoio às vítimas do ataque em Londres.
“Estamos com as vítimas. É um dia muito emocional para Bruxelas e o facto de ter acontecido algo de semelhante em Londres coloca-me na situação (...) e não tenho palavras para expressar o que sinto", disse Juncker, numa conferência de imprensa, após um encontro com o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, que hoje esteve na cidade belga.
Em nome do Parlamento Europeu, o presidente da instituição Antonio Tajani expressou também um sentimento de solidariedade para com as vítimas e de apoio para com o povo do Reino Unido.
Comentários