Os Banhos Islâmicos de Loulé funcionaram entre os séculos XII e XIII e foram descobertos em 2006, altura das primeiras intervenções arqueológicas, mas em 2013 foram encontradas novas divisões e colocadas a descoberto estruturas, como tanques frios, latrinas e vestíbulos, na sequência de obras de reabilitação realizadas no centro histórico.
Para assinalar a abertura ao público, a autarquia promove uma cerimónia de inauguração, a partir das 11:30, que contará com a presença dos ministros dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, e da Cultura, Pedro Adão e Silva.
A abertura ao público surge também depois de ter sido feito um processo de musealização, inicialmente anunciado em meados de 2019 e com um prazo de execução de dois anos e meio, que “não atrasou, nem parou um dia mesmo em plena pandemia” de covid-19, destacou a diretora municipal Dália Paula.
O procedimento de classificação dos Banhos Islâmicos de Loulé como monumento nacional foi aberto em novembro passado, a pedido da autarquia, com o objetivo de “conceder ainda mais valor” a um complexo “único” em território português e que tem, “ao nível da sua planta, uma das mais completas da Península Ibérica”, disse na ocasião aquela responsável.
A abertura do complexo permite “atrair cada vez mais pessoas ao concelho de Loulé e à região do Algarve”, porque estes banhos não se confinam a um limite administrativo do concelho, mas são impactantes para toda a região e até para o país pela sua importância histórica”, destacou.
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