Pelas 16:40 locais (mais uma hora em Lisboa), os manifestantes que participavam numa marcha de homenagem ao jovem Luís Giovani, morto em 31 de dezembro, em Bragança, forçaram as barreiras policiais e conseguiram chegar à porta da Embaixada portuguesa.

A polícia reforçou os efetivos e, pela mesma hora, rodeava todo o edifício.

Vivem-se momentos de tensão e os manifestantes gritam “justiça para o Giovani”.

Polícia Nacional cabo-verdiana contém manifestantes junto à residência da embaixadora portuguesa

Elementos do corpo de intervenção da Polícia Nacional cabo-verdiana estão a impedir a progressão dos manifestantes que se concentram à porta da residência da embaixadora de Portugal, na Praia, constatou a Lusa no local.

“Queremos justiça” e “Justiça para o Giovani” eram algumas das palavras de ordem ditas pelos manifestantes junto à residência da embaixadora de Portugal, Helena Paiva, na Praia, ilha de Santiago, em Cabo Verde.

Os manifestantes, que participavam numa marcha de homenagem ao jovem Luís Giovani, que morreu em 31 de dezembro, irromperam pelo edifício do Palácio da Assembleia Nacional e foram travados pela polícia.

Seguiram para a residência oficial do Presidente da República e depois para a casa da embaixadora onde estavam pelas 17:20 locais (mais uma hora em Lisboa) concentrados e contidos pelos elementos do corpo de intervenção da Polícia Nacional.

Esta tarde, pelas 16:40 locais, mais de um milhar de manifestantes forçaram todas as barreiras policiais e conseguiram chegar à porta da Embaixada portuguesa, gerando-se momentos de tensão.

Vigílias de homenagem ao estudante cabo-verdiano Luís Giovani realizaram-se hoje em Lisboa, Bragança, Praia (Cabo Verde), Londres, Paris e no Luxemburgo.

Luís Giovani dos Santos Rodrigues morreu em 31 de dezembro do ano passado no hospital, após ter sofrido uma agressão perto de uma discoteca em Bragança onde estivera com amigos.