“Decidi apoiar Donald J. Trump para Presidente dos Estados Unidos. Aceitei dar o meu apoio à Coligação Nacional para a Diversidade de Trump e também ao Comité Nacional Republicano nos seus esforços junto dos hispânicos”, disse Francisco Semião à Lusa.

O luso-americano é fundador e diretor da National Organization for Portuguese Americans (NOPA), mas assume esta nova posição como cidadão e de forma independente da sua liderança da organização.

Semião diz que tomou a decisão “devido a eventos recentes que provam que não se pode confiar nos grandes media como observadores apartidários” e porque “todos aqueles afiliados com a atual administração, sobretudo o Departamento de Justiça, não podem ser tidos como responsáveis”.

“Não concordo com tudo o que Trump apoia, mas acredito que deseja aquilo que é melhor para os cidadãos americanos e os seus imigrantes residentes. Espero mostrar até ao dia da eleição que Trump não é o homem que os grandes media mostram e, para aqueles que acham que não vale a pena votar porque ele está atrás na corrida, digo para não acreditarem nas sondagens. Votem em Donald J. Trump para tornar a América grande e próspera de novo”, disse à Lusa.

Semião lembrou que apoiou candidatos Republicanos e Democratas no passado. Votou em George W. Bush, que considera ter tido uma “presidência desastrosa”, e ajudou a eleger Barack Obama, que diz “ter contribuído para uma retórica que divide as comunidades americanas, que desrespeita a Constituição e o Estado de direito, e que abandona a tentativa de manter a nação e os seus aliados a salvo do terrorismo islâmico”.

O líder comunitário acredita que eleger Hillary Clinton “seria estender a ideologia da Administração Obama por mais um mandato, e a América não o pode permitir por muitas razões, incluindo o risco de tornar-se uma Cuba, Venezuela ou outro Estado socialista europeu falhado”.

“Clinton provou não ser de confiança e incapaz de proteger os americanos e os seus aliados no mundo da ameaça do terrorismo”, disse, nomeando o caso do ataque à embaixada norte-americana de Benghazi, as doações monetárias à Fundação Clinton de países que violam Direitos Humanos, e o seu uso de um servidor de email privado enquanto secretária de Estado.

“Há tanta informação disponível que as televisões não estão a mostrar, como deviam. A minha esperança é que consiga ganhar o apoio de independentes, indecisos e daqueles que, à esquerda, percebem que há uma escolha melhor do que Hillary Clinton”, concluiu Francisco Semião.

Os Estados Unidos elegem o seu próximo Presidente no dia 8 de novembro.